sexta-feira, 24 de junho de 2011

Nada de Romance 3



Prisioneira em Teerã - Marina Nemat


Era o tempo da brutal Revolução Islâmica do aiatolá Khomeini. Marina Nemat tinha apenas dezesseis anos quando foi presa pela Guarda Revolucionária do Irã por ter iniciado uma greve escolar. Levada para Evin, a temida prisão política de Teerã, foi torturada e condenada à morte. Mas um interrogador se apaixonou por ela e salvou-a do fuzilamento. Nessas memórias, tão terríveis que parecem ficção, Marina faz um relato desconcertante do horror e da ternura vividos entre 1982 e 1984. Por mais de vinte anos, ela tentou esquecer. Foi impossível. "Prisioneira em Teerã" põe fim a seu longo e angustiado silêncio.




Vamos lá: o que eu achei do livro?
Incrível para ser uma biografia;

Como já estamos carecas de saber, o oriente tem lá suas guerras, e Marina tem o azar de cair bem em cima de uma. Agora, uma surpresa foi o relato de sua juventude: como qualquer outra ocidental, com pais, avós, festas, garotos, roupas normais para o padrão ocidental e etc.

A coisa começa a ficar preta no fim da adolescência. Apenas por querer aprender matemática (??) e não os mantras comuns dos governos ditatoriais, Marina tem os holofotes dos contra-revolucionários voltados para si. Logo é prisioneira da mais temida prisão do Irã. Toda sua vida ali é relatada, as torturas, as colegas de cela e suas próprias histórias, o dia a dia, e inclusive sua 'fuga' mais para o final do livro, nas mãos da família de seu não-tão-querido-marido, que providenciam sua libertação. Ainda que ela tenha sido forçada a se casar, e este tenha sido odiado por mim, seu desfecho é surpreendente e tocante, algo que eu pensei que fosse impossível na vida real.

Não vou estragar a surpresa, então leia e verá que concorda comigo.

Ah, sem link de download dessa vez; me desculpem :/


Mil beijinhus e até a próxima!

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